sábado, 29 de outubro de 2011

PHOTOSPHERE - Outubro de 2011

A cidade vista pela janela, o céu, os amigos no sábado, o samba. É possível encontrar seus escritos jogados em uma esquina qualquer do centro da cidade. Aliás, o centro - sempre me encantando com suas referências e recordações, me dando forças pra prosseguir. 

Se Goiânia é apenas uma cidade dormitório na qual permaneço durante todos estes anos, fotografá-la e tentar guardar minúcias deste tempo é preciso. 

Nunca tive tantas dúvidas a respeito "do que virá" como nestes últimos dias. Mas talvez isso seja o melhor por enquanto, e eu estou plenamente confortável com a minha situação. É o que eu tenho; e que fique registrado aqui: eu me atenho às incertezas que me cercam, pelo menos por agora. Como já dizia o velho escritor, eu tenho apenas a minha própria confusão para oferecer às pessoas.

From above

saturdaying


rainy city

"Picture this"

Bucólico

O Centro, sempre o Centro

Jornal novo ontem, lixo nas ruas hoje

No ônibus

Samba

Falando sobre guerras

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Entre a solidão do mundo e a incerteza do amor


É como continuar a planejar, projetar e viver no mundo dos sonhos. Na verdade, tudo faria muito mais sentido se fosse como planejado. A cada dia percebo que estou mais distante de quem realmente queria ser. 

São apenas 22 anos e por isso mesmo é tão complicado pensar que "não estou aonde realmente queria estar, fazendo o que eu realmente queria fazer". 

Mas ao mesmo tempo existe dentro de mim um "medo" constante, uma preocupação em relação ao presente e futuro. Aos 22, me pego pensando em questões que me afligem há tempos. 

O amor realmente existe? 

Tenho medo de me tornar um peregrino vislumbrado pela grandeza do mundo e acabar perdendo a grandeza de sentimentos nobres e relacionamentos. O amor se parece distante - e talvez eu tenha que pagar o preço e caminhar sozinho.

Ao mesmo tempo em que penso em pisar fronteiras e desafiar barreiras culturais, eu me pego pensando em como seria lutar pelo amor de alguém e pelo menos uma única vez apostar tudo para tentar algo que - ainda - me assusta tanto. 

Talvez eu ainda precise ser mais auto-confiante ou me entregar mais às emoções. Talvez eu precisasse fugir para um lugar que não represente mais um escape em relação ao que realmente sinto. 

Talvez eu precise ser menos racional, menos covarde e menos dramático. As vezes é preciso dar a cara a tapa e ainda que um "não" doa, saber que fez o que foi possível...


Escrito via iPhone